Este espaço, tem como objetivo principal, divulgar as vozes poéticas da caatinga nordestina,em grandeza, beleza e dificuldades...Vozes daqueles(as) que vivem a respirar pela arte, o silêncio e os gritos do povo e da terra deste lugar... Mostraremos retratos sentimentais de um bioma rico em diversidade de vidas e culturas, mas que no entanto, pouco é estudado, e menos ainda compreendido...Um bioma que muda a cara para sobreviver as prolongadas estiagens...
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domingo, 26 de agosto de 2012
Tempo de Seca no Semiárido: Voz de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga- São Miguel / Cel. João Pessoa
Tempo de Seca no Semiárido
Neste ano de 2012
Choveu pouco no semiárido
Tudo ficou verde! Por breve tempo
As nuvens não choraram mais
E a águas de suas lágrimas nos faltaram
Não encheram açudes, nem barragens
Os rios e riachos temporários
Parecem agora estradas
Porque não receberam
As águas de suas cabeceiras
Aquelas que vêm correndo
Do topo das Nossas Serras
E agora dorme a caatinga
Um sono triste! Como se tivesse morta!
Parecendo um malvado encantamento
Mas para quem entende esse fenômeno
A Caatinga dorme lindamente...
Reação de sua própria evolução
Desse bioma de clima semiárido
Para não morrer!
E após as chuvas ressuscitar!
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal/25.08.2012
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