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Caatinga/ mandacaru em flores

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Árvores da Caatinga

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Mufumbo florido

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Café Literário na E.E. José Vieira / São Gonçalo do Amarante

Atenção poetas da SPVA!
       Estamos lembrando que sábado (17/07) as 14:00h, a Escola Estadual José Vieira,( Ensino Médio) estará contando com vossas presenças numa tarde de interação cultural, através de um singelo café litrerário. Não esqueça de ir até lá!
                   Agradece a comunidade educativa

domingo, 11 de julho de 2010

Voz poética de Fátima Carvalho (Poetisa da Caatinga) Cel. João Pessoa / São Miguel

Para Pascoal Batalha - "Meu nobre artesão"











 Escrevendo para  "Meu Pai"

Papai! Quero que me entenda...
Não sei escrever para você
Embora tu fostes
Meu eterno professor
Foi você quem me ensinou
A matriz de tudo que consigo aprender
Nessa minha estrada da vida
Você me ensinou mais que os outros
Com quem convivi
Mais do que a minha mãe
Você Meu pai!
Naturalmente me ensinou
A plantar ...
A esperar...
A colher...
A subir nas árvores
A nadar!!!
A conhecer e amar a natureza
A querer saber ler e escrever
A trabalhar como artesã
E a ter uma curiosidade extraordinária
Para explorar o mundo em que vivo
E tentar compreendê-lo
Mas mesmo tendo sido você
Meu melhor professor
Não consigo lhe escrever
Nem mesmo uma quadrinha
E só hoje me arrisquei
A lhe dizer escrevendo
Que tu és para mim
Tudo o que nesse texto coloquei
E muito mais...
Porém, a poesia não tem
Me inspirado a te escrever
O poema que todo pai merece...

Carvalho/28.06.2010
Ao meu pai Pascoal Batalha do Rêgo - agricultor e artesão

Voz poética de Shannya Lacerda : Natal / RN

Convite às dúbias águas

       Junho de 2010

Vem viajante do além-mar
no seio das terras tupiniquins se acostar,
ou no ventre potiguar
– de belos contornos – se enovelar.

Vem viajante destemido
naufragar teu barco desvalido
nos recifes e corais deste exultante mar;
vem ater-se às costas, os rochedos desse mar,

que sofre inebriantes ondas de calor
sufocados nesse mar.
Cálidos ataques de onda
sobrepujando o impassível ar.

As ondas batendo. Se arrebentando.
É um convite caliente
aos que vem chegando,
no intento de desbravar esse mar ardente.

Autora: Shannya Lacerda / fevereiro de 2010
Postado por Shanaya e o tempo às 16:47